O inverno começou nesta terça-feira (21), às 6h14, no Hemisfério Sul, com o solstício de inverno. A estação mais fria do ano tem a expectativa de sofrer os impactos do fenômeno La Niña.
- SKINCARE: qual o melhor hidratante para usar no inverno? Confira 6 opções de hidratantes potentes para o frio
- Recife ganha 33 voos extras da Azul para a alta temporada de inverno
- TENDÊNCIAS 2022: estilo colegial, ou 'preppy', voltou com tudo! Veja dicas de como usar as peças-chave dessa tendência para o Inverno
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos próximos três meses de inverno, o La Niña deve influenciar para que ocorram chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste.
O inverno vai até o dia 22 de setembro, às 22h04 (horário de Brasília).
La Niña e previsão do tempo
O fenômeno La Niña tem como principal característica o registro de temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, o que afeta o clima na América do Sul.
Os efeitos mais comuns do La Niña no Brasil incluem o aumento das chuvas e da vazão dos rios na Região Norte e a redução da precipitação na Região Sul.
No Nordeste, estão previstas chuvas acima da média no litoral. Já no oeste da Bahia e sul do Piauí e do Maranhão, as precipitações devem ficar próximas da média.
O La Niña também deve forçar as temperaturas a um patamar próximo ou acima da média em grande parte da região Nordeste.
No Norte, as temperaturas devem ficar mais elevadas, mesmo no inverno, de acordo com o Inmet.
O sul do Pará e de Tocantins devem ser exceções. Nesses locais, o clima mais quente deve ser acompanhado de chuvas abaixo da média, o que aumenta as chances de incêndios florestais no sul da Amazônia.
No Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também podem favorecer incêndios florestais, principalmente em agosto e setembro.
Inverno aumenta período seco
O inverno deve intensificar o período seco. Há tendência de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30%, e picos mínimos abaixo de 20%.
Na região Sul, o tempo mais seco que a média deve marcar o inverno, além de temperaturas próximas e abaixo da média com a chegada de massas de ar polar, principalmente entre julho e agosto.
O oeste de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no entanto, podem ter chuvas acima da média. O norte do Paraná pode ter um inverno mais quente que o de costume.
O Sudeste pode ter chuvas ligeiramente abaixo da média, mas a passagem de frentes frias deve continuar a causar chuvas no litoral.
Sobre a temperatura, a previsão é que permaneça acima da média, mas massas de ar polar podem determinar a formação de geadas em regiões de altitudes elevadas.