Compesa certifica restaurantes que estão com a caixa de gordura em dia

Através do selo Amigo do Meio Ambiente o consumidores poderá identificar se o estabelecimento respeita a legislação ambiental que obriga a existência da caixa de gordura onde há produção de comida em grande quantidade
Do JC Online
Publicado em 13/04/2016 às 18:43
Através do selo Amigo do Meio Ambiente o consumidores poderá identificar se o estabelecimento respeita a legislação ambiental que obriga a existência da caixa de gordura onde há produção de comida em grande quantidade Foto: Foto: Divulgação/ Compesa


A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), através do Programa Cidades, desenvolveu o selo Amigo do Meio Ambiente. A iniciativa visa atestar que estabelecimentos que produzem refeições em larga escala, como bares e restaurantes, estão realizando a manutenção das caixas de gordura. Na Região Metropolitana do Recife, aproximadamente de mil locais estão regularizados e mais de 80 possuem o selo de certificação, que foi criado em parceria com a Odebrecht Ambiental.

Através do selo Amigo do Meio Ambiente o consumidores poderá identificar se o estabelecimento respeita a legislação ambiental que obriga a existência da caixa de gordura em restaurantes, bares, hotéis, shoppings, hospitais e outros locais onde há produção de comida em grande quantidade. “Para que o local receba a certificação, nossas equipes verificam a existência da caixa retentora de gordura, bem como se a mesma foi construída dentro dos padrões técnicos exigidos pela Compesa e se a limpeza está sendo realizada corretamente”, detalha o diretor de operações da Odebrecht Ambiental, Rodrigo Dias. Mas, mesmo após a certificação, o permanece recebendo visitas a cada 30 dias, em média. Caso cometa alguma infração, o local corre o risco de perder o selo.

Segundo a Compesa, quando a manutenção está inadequada ou mesmo quando não foi dimensionada corretamente, a caixa de gordura pode provocar o entupimento da tubulação que vai para a rede coletora de esgoto da rua e mau cheiro no local. A falta de cuidado também pode provocar transbordamento de sujeira e gordura através da tampa, retorno de esgotos pelo ralo da pia, além do extravasamento de esgotos nas ruas. 

Conforme dados do Programa Cidade Saneada, 70% das solicitações para desobstrução na rede coletora de esgotos na RMR estão relacionadas à ausência ou ao uso inadequado da caixa de gordura. “No ano de 2015, foi possível contabilizar uma redução de 31% nas solicitações de serviços de desobstrução de esgoto em comparação com o início do Programa Cidade Saneada, em 2013. Tal redução beneficia não apenas o meio ambiente, mas também a população e os próprios estabelecimentos”, concluiu o diretor de Novos Negócios da Compesa, Ricardo Barretto.

As ações, segundo Barretto, envolvem ainda orientações sobre a manutenção periódica das caixas de gordura, dimensionamento de acordo com as normas técnicas da ABNT/Compesa, além de um forte trabalho de educação ambiental. 

MANUTENÇÃO - A recomendação da Compesa e a Odebrecht Ambiental é que a limpeza da caixa de gordura seja realizada uma vez por semana. Durante o processo, a crosta de gordura deve ser retirada e colocada em sacos plásticos, que deve ser descartada na coleta pública de lixo. Quando a caixa não é utilizada, a gordura se fixa nas paredes das tubulações da rede coletora de esgoto, diminuindo a área para passagem do efluente. 

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