Por meio de nota, a Polícia Federal afirmou, na manhã desta sexta-feira (1º), que um navio da Grécia é o principal suspeito pelo derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste. A conclusão foi tomada a partir da localização da mancha inicial e a identificação de que um único navio petroleiro navegou pela área suspeita entre os dias 28 e 29 de julho, possível período em que o vazamento ocorreu.
A embarcação, de bandeira grega, atracou na Venezuela em 15 de julho, permaneceu por três dias, e seguiu rumo a Singapura, pelo oceano Atlântico, vindo a aportar apenas na África do Sul. O derramamento investigado teria ocorrido nesse deslocamento. O navio grego está vinculado, inicialmente, à empresa de mesma nacionalidade, porém ainda não há dados sobre a propriedade do petróleo transportado pelo navio identificado, o que impõe a continuidade das investigações.
As investigações tiveram início em meados de setembro deste ano e ocorreram em ação integrada com a Marinha do Brasil, o Ministério Público Federal, o IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Agência Nacional do Petróleo, a Universidade Federal da Bahia, Universidade de Brasília e Universidade Estadual do Ceará, bem como contaram com o apoio espontâneo de empresa privada do ramo de geointeligência.