Mulheres defenderam neste domingo (17), no Marco Zero, área central do Recife, o direito ao parto domiciliar. A marcha, programada para dez capitais brasileiras objetivo apoiar o médico Jorge Kuhn, que segundo a organização do evento está ameaçado de perder o registro profissional por ter declarado publicamente ser a favor do nascimento em casa.
Uma das organizadoras da marcha em Pernambuco, Tatianne Cavalcanti Frank, informa que no mundo apenas 12 em cada 100 gestantes que iniciam o trabalho de parto em casa precisam ser transferidas aos hospitais. “E, dessas, somente de três a quatro acabam fazendo cesarianas”, diz A enfermeira-obstetra, há três anos acompanhando parturientes que preferem dar à luz no ambiente domiciliar.
O mesmo movimento aconteceu em várias cidades brasileiras. As mais importantes ocorreram em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.