Uma saída para o trânsito caótico entre as Zonas Norte e Oeste do Recife, a ponte que ligará os bairros de Monteiro e Iputinga, ainda está longe de ser concluída. A parte da estrutura levantada representa 22% da obra. O orçamento é de R$ R$ 42,7 milhões.A obra, que foi batizada na semana passada e recebeu o nome do engenheiro Jaime Gusmão, teve seu projeto totalmente revisto com a navegabilidade do Rio Capibaribe.
Jaime Gusmão foi professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PE), do Clube de Engenharia de Pernambuco e da Empresa de Urbanização do Recife (URB), quando ajudou a criar o Programa de Gerenciamento dos Morros.
A ponte começou a ser construída na gestão de João da Costa, em maio de 2012, e deveria ter ficado pronta em outubro do ano passado. A obra parou em dezembro de 2012 e só foi retomada em julho de 2013. Com a drenagem do canal de navegação, foi necessário relocar um pilar de sustentação. Mesmo com os serviços em andamento, nem o prefeito Geraldo Julio sabe precisar quando será entregue à população.
“Estamos fazendo uma revisão completa do projeto, que exige também mudança no cronograma. Por enquanto, estamos sem prazo de conclusão”, disse Geraldo Julio. Além da navegabilidade do Rio Capibaribe, questões de engenharia de tráfego influenciaram na revisão do projeto. “A chegada da obra junto da Escola Silva Jardim, em Monteiro, interfere em diversos imóveis e na Avenida 17 de Agosto. Precisava revisar esse projeto para poder encaixar bem a chegada dela na região”, acrescentou o prefeito.
Em nota, a assessoria da URB informa que “a readequação do projeto é permanente, de acordo com a necessidade de ajustes no sistema viário”.
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