Participantes da seleção para Guarda Municipal pedem anulação da prova

Atualizada às 15h24

Um grupo de manifestantes está fechando a Avenida Cais do Apolo, no sentido Centro, em frente à prefeitura, no Bairro do Recife, na área central da cidade. Na concentração, estão cerca de 50 candidatos que realizaram no último domingo (1º) a seleção para a Guarda Municipal do Recife, estão insatisfeitos com possíveis irregularidades na organização e pedem a anulação da prova. Eles protestam desde as 9h21 desta quarta-feira (4) e esperam ser ouvidos por algum representante da prefeitura.

Ao protesto dos candidatos à Guarda Municipal, se uniu a manifestação dos moradores da Comunidade da Rata. No início da manhã, eles bloquearam os dois sentidos da Avenida Norte, na Praça da Picanha, bairro do Torreão, na Zona Norte do Recife. Após a polícia negociar a liberação da via, os moradores decidiram ir para a prefeitura, onde encontraram o outro protesto acontecendo.

Os candidatos ficaram interrompendo o trânsito da via e os moradores se aglomeraram no pátio interno da prefeitura. O sentido subúrbio da Avenida Cais do Apolo ficou liberado e o trânsito fluiu normalmente.

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Segurança Urbana, informou que o secretário Murilo Cavalcanti se reunirá na tarde desta quarta com representante da Ipad, empresa que executou o concurso, para decidir o que será feito. Em nota, a sercretaria disse que recebeu um relatório da instituição organizadora.

Leia a nota na íntegra:

A Secretaria de Segurança Urbana informa que a Comissão Organizadora do concurso da Guarda Municipal, formada por representantes das secretarias de Administração e Gestão de Pessoas, Assuntos Jurídicos, além de representantes da pasta de Segurança Urbana, recebeu, nesta quarta-feira (4), um relatório do Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (Ipad), empresa responsável pela organização do certame. O documento informa todos os fatos ocorridos durante a aplicação das provas, no último domingo (1º), e será analisado, até sexta-feira (6), pelos membros da comissão para que sejam tomadas as medidas cabíveis.