Neste sábado faz 30 dias que o terreno adquirido pelo consórcio formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos, no Cais José Estelita, foi ocupado por manifestantes contrários ao projeto Novo Recife.
Desde a última terça-feira – quando aconteceu a operação de reintegração de posse conduzida pela Polícia Militar e que terminou com 35 feridos e seis detidos – acampados embaixo do Viaduto Capitão Temudo, os integrantes do Movimento Ocupe Estelita planejam um dia lúdico para marcar a data.
“Vamos ter aulas com vários professores de diferentes universidades e os assuntos relacionarão a especialidade de cada um deles a temas da cidade”, explica o jornalista Ivan Moraes Filho, do Ocupe Estelita.
O recesso do Ministério Público, que termina dia 1º de julho, vai paralisar as investigações sobre as denúncias de irregularidades administrativas e disciplinares cometidas pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar durante a desocupação da última terça. “Agora é esperar o prazo dado para a apreciação de novas alternativas ao empreendimento e voltar à discussão”, afirma o promotor Ricardo Coelho, titular da Promotoria de Meio Ambiente, Patrimônio Histórico, Cultura e Urbanismo do Ministério Público de Pernambuco.