Carroceiros sem alternativa de sobrevivência

Lei que proíbe tração animal no Recife não foi regulamentada, mas já ameaça 700 pessoas
Do JC Online
Publicado em 14/08/2014 às 8:00
Foto: Foto: Edmar Melo/JC Imagem


Dez meses após ter sido aprovada, a lei que proíbe o uso de animais para tracionar carroças no Recife ainda não foi regulamentada. O motivo: a prefeitura ainda não sabe o que fazer com os cerca de 700 carroceiros da cidade - a associação da categoria diz serem 3,5 mil - e que dependem de seus cavalos para ganhar a vida. 

De autoria do Executivo, o projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Vereadores em outubro de 2013 e sancionado dias depois pelo prefeito Geraldo Júlio. Entre outras coisas, prevê que a fiscalização e apreensão de animais e carroças ficará a cargo da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e da Polícia Militar. E que os animais tirados das ruas serão encaminhados a uma fazenda de 54 hectares em Gravatá, no Agreste, onde serão colocados para adoção ou para a chamada “aposentadoria verde”, que é viver no local. Mas nada que sinalize dias melhores para o bicho gente.

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Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Cerca de 15 animais são ferrados por dia nesta casa, no bairro da Mustardinha, no Recife. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Cerca de 15 animais são ferrados por dia nesta casa, no bairro da Mustardinha, no Recife. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Carroceiros vivem de pequenos fretes pela periferia - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Animais tomam banhos para aliviar o forte calor - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Carroceiros vivem de pequenos fretes pela periferia - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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Carroceiros vivem de pequenos fretes pela periferia - Foto: Edmar Melo/JC Imagem


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