Comerciantes do Ceasa calculam prejuízos

A maioria das sete toneladas de produtos apreendidos nessa quarta foi de pescados, totalizando três toneladas. Desse número, 900 quilos eram apenas de peixes e camarões
Do JC Online
Publicado em 30/10/2014 às 19:33
A maioria das sete toneladas de produtos apreendidos nessa quarta foi de pescados, totalizando três toneladas. Desse número, 900 quilos eram apenas de peixes e camarões Foto: Foto: Reprodução/TV Jornal


Esta quinta-feira (30) foi usada pelos comerciantes do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa) para calcular o prejuízo que veio depois da operação realizada nessa quarta-feira (29), quando vários produtos, entre eles ovos e pescados foram descartados. Sete toneladas de produtos foram descartados por serem considerados impróprios. Toda a operação foi autorizada pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). Aproximadamente 600 mil ovos de galinha e cerca de 32 mil ovos de codorna foram jogados foras por estarem irregulares, nem procedência ou qualidade garantida.

A maioria das sete toneladas de produtos apreendidos foi de pescados, que totalizaram três toneladas. Desse número, 900 quilos eram apenas de peixes e camarões. Também foram descartados 527 quilos de linguiça e mortadela. Esses alimentos estavam fora do prazo de validade, acondicionados de maneira inadequada, estragados ou com vencimento adulterado. Dos 16 boxes que foram fiscalizados, um está interditado por situação irregular. Somente neste boxe, 776 quilos de alimentos fora das normas foram encontrados.

Muitos dos alimentos descartados não atendiam às normas da Vigilância Sanitária. Os ovos precisam estar com data de fabricação, prazo de validade, indicação da origem e um plástico que proteja o produto. Na manhã desta quinta, muitos comerciantes descarregaram caminhões com caixas de ovos que, agora, atendem às exigências.

De acordo com a Adagro, as caixas de ovos devem chegar ao local de venda já embaladas e com selo de inspeção federal, estadual e municipal. Ainda de acordo com a agência, uma análise poderia até ser realizada, mas isso poderia demorar, levando aos produtos ficarem impróprios para consumo. Para o Ministério da Agricultura, a próxima ação deve ser a investigação de granjas que enviavam ovos fora das embalagens.

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