Doze municípios do Agreste serão abastecidos por carros-pipa

Compesa planeja explorar volume morto da barragem de Jucazinho, responsável pelo abastecimento de água nas cidades
Do JC Online
Publicado em 26/10/2015 às 11:20
Compesa planeja explorar volume morto da barragem de Jucazinho, responsável pelo abastecimento de água nas cidades Foto: Foto: JC Imagem


A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) inicia uma nova estratégia para explorar o volume morto da barragem de Jucazinho, em Surubim, no Agreste do Estado. Uma captação por meio de bomba submersa está sendo instalada para conseguir captar a água restante da barragem, que está acumulando 2,56% de sua capacidade total (de 327 milhões de metros cúbicos). A previsão é que o sistema emergencial esteja funcionando em até 15 dias.

Desde o último sábado (24), as 12 cidades atendidas pela barragem serão abastecidas por carros-pipa, durante um período de 15 dias. Após o prazo, o abastecimento voltará a ser realizado segundo o rodízio vigente. O sistema emergencial para exploração do volume morto de Jucazinho faz parte do conjunto de obras que a Compesa está executando para reduzir o impacto que vem sendo causado pela maior estiagem dos últimos 50 anos em Pernambuco.

O uso do volume morto vai permitir a retirada de água de Jucazinho, pronlogando, por mais quatro ou cinco meses, a situação de racionamento, sem falta de água para as 12 cidades envolvidas: Caruaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, SAlgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente de Ameixas. Além disso, Caruaru,  que também é atendida pela barragem do Prata, continuaria recebendo o abastecimento barragem normalmente,  enquanto Gravatá e Bezerros, pelos reservatórios de Brejinho, Cliper, Vertentes e Brejão.

O investimento para a execução da obra é de R$ 1,3 milhão. Os recursos são provenientes do Governo do Estado e fazem parte do fundo para obras emergenciais de combate à seca. “Garantir água é o maior compromisso da Compesa e é por isso que estamos priorizando obras dessa natureza para evitar o colapso total do abastecimento nessas cidades do Agreste”, ressaltou o  diretor  Regional  do Interior, Marconi Azevedo.

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