Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (28), o presidente da Presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, afirmou que, se houver repasses mensais na faixa de R$ 30 milhões no próximo ano, será possível terminar 2017 distribuindo água para diversas cidades a partir da Adutora do Agreste, cujas obras foram retomadas neste mês. No Agreste, 90% das cidades hoje são abastecidas somente por carro-pipa.
"A gente já aumentou as equipes e esperamos que, se tiver um repasse na faixa de R$ 30 milhões por mês no próximo ano, a gente consegue terminar 2017 entregando água em várias cidades do Agreste", explicou.
CONFIRA O ESPECIAL AGRESTE SECO
Depois da Transposição do Rio São Francisco, a Adutora do Agreste é o empreendimento hídrico mais importante para os pernambucanos, já que a região do Agreste está passando por uma das piores estiagens da sua história com mais de 50 municípios em situação de colapso e pré-colapso no abastecimento de água.
"Esse ano a gente conseguiu R$ 100 milhões para a Adutora do Agreste. Foram R$ 30 milhões com o ministro anterior e R$ 70 milhões com o ministro Helder Barbalho(Integração Nacional) e temos uma reunião na quarta-feira no Ministério para ver se a gente ainda consegue um último reparo esse ano para entrar em 2017 com outro ritmo de obra".