MPPE denuncia motorista que provocou acidente na Tamarineira

O MPPE ainda se manifestou a favor da manutenção da prisão preventiva de João Victor Ribeiro de Oliveira Leal
JC Online
Publicado em 07/12/2017 às 19:19
O MPPE ainda se manifestou a favor da manutenção da prisão preventiva de João Victor Ribeiro de Oliveira Leal Foto: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou que, na tarde desta quinta-feira (7), denunciou João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, responsável pelo acidente na Tamarineira, Zona Norte do Recife, que matou três pessoas e feriu outras duas, por triplo homicídio e duas tentativas de homicídio. O MPPE ainda se manifestou favorável à manutenção da prisão preventiva do estudante, que está detido desde o dia seguinte à colisão, ocorrida no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Cônego Barata no dia 26 de novembro.

“Um automóvel nas mãos do denunciado é um instrumento para a prática de crimes e, deflui do que foi apurado no Inquérito Policial, que se colocado em liberdade, voltará a praticar conduta semelhante, estando vulnerada a Ordem Pública”, afirmou o MPPE em comunicado.

Além disso, o Ministério Público considerou que a direção perigosa praticada por João Victor resultou em um risco não somente para as pessoas que estavam na SUV Toyota RAV4, atingida pelo Ford Fusion dirigido pelo estudante, mas também aos pedestres, outros motoristas, motociclistas e ciclistas que passavam pela via na hora da colisão e a impossibilidade de defesa das vítimas.

O próximo passo é o envio da denúncia ao Poder Judiciário, quando terá início a etapa de instrução processual em uma das Varas do Tribunal do Júri da Capital.

Estado de Saúde 

Os únicos sobreviventes do acidente, Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 46 anos, e sua filha, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5, permanecem internados no Hospital Santa Joana, bairro das Graças, centro do Recife.

Na última segunda-feira (4), Miguel conseguiu ver a filha, que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com uma parente da família, que preferiu não se identificar, Miguel saiu revigorado após visitar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, onde a menina está. “Depois que ele viu Marcelinha, ele deu uma revigorada, uma animada, saiu muito forte. Ele disse que agora estava muito mais forte para cuidar da filha, falou que não ia se deixar abater, ia lutar pela vida de Marcelinha e ficar ao lado dela o tempo inteiro” afirma.

Também na segunda, Miguel foi transferido do Centro de Terapia Intensiva (CTI) para um apartamento, mas ainda sem previsão de alta. Ele se recupera de traumas no tórax e no abdome e segue em reabilitação física, com evolução clínica diária.

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