Aprender sobre o Aedes aegypti, identificando os focos do mosquito e distinguindo os sintomas da zika, dengue e chikungunya são alguns dos conhecimentos compartilhados de forma interativa e lúdica na exposição “Aedes: que mosquito é esse?”, que começou a ser exibida no Espaço Ciência, em Olinda, e vai até o fim deste ano. A mostra é uma iniciativa do Museu da Vida/Fiocruz e da farmacêutica Sanofi e vem pela segunda vez ao Museu Interativo de Ciência de Pernambuco, reformulada com novas atrações e com um aporte tecnológico como auxílio.
A exposição reúne diversas atividades. Entre as atrações, está o “Quintal Interativo”, em que é possível observar, ao microscópio, o ciclo de vida do Aedes aegypti nas fases ovo, larva, pupa e alada (adulto). A ideia é convidar o visitante a encontrar potenciais criadouros do vetor, como pneus, caixas d’água destampadas e garrafas armazenadas de maneira incorreta. O jogo é no estilo point-and-click.
Uma escultura de mosquito fêmea, com mais de dois metros – criação do artista plástico Ricardo Fernandes –, interage com sensores distribuídos em partes específicas do modelo 3D, e informações são projetadas em uma tela, com textos, imagens e animações. “É uma exposição de conceito jovem, em que trabalhamos com óculos de realidade virtual, painéis interativos e também tablets, contando um pouco da história do mosquito e explicando os sintomas de cada doença que ele transmite”, explicou a secretária executiva do Espaço Ciência, Claudiane Santos.
Outro jogo, no estilo point-and-click, o Detetive da Dengue apresenta cenários com possíveis criadouros – o participante deve identificá-los e tocá-los para eliminar a ameaça. Quem encontrar e bloquear mais focos, ganha a partida e acumula pontos na passagem à próxima fase, com uma nova missão. “Nessa época, principalmente, a prevenção é muito importante. Porque sabemos que os grandes pontos de focos estão nas residências e o quintal interativo serve para atentar os estudantes como fazer o controle e a prevenção nas suas casas”, destacou Claudiane
Para a estudante do Colégio Municipal Manoel Davi, no Cabo de Santo Agostinho, Samara Kethilly, de 12 anos, o que mais chamou a atenção foi poder ver como são as larvas dos mosquitos de forma microscópica. “Gostei de olhar no microscópio. Eu já conhecia algumas coisas, como não deixar água em pneu, ou água parada, por já ter visto na televisão as campanhas de prevenção. Mas não conhecia dessa forma. Por exemplo, eu não sabia que os ovos se adaptavam ao ambiente em que estavam”, contou.
Quem quiser agendar uma visita de grupos de mais de dez pessoas, precisa acessar o formulário pelo site www.espacociencia.pe.gov.br/. Grupos menores não precisam agendar. Basta vir ao Museu em seu horário de funcionamento que é de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h; sábados e domingos, de 13:30h às 17h. Mais informações pelo telefone (81) 3241.3226.