A Polícia Militar solicitou a saída dos manifestantes, mas eles afirmaram que só iriam deixar o prédio se fossem recebidos por André de Paula para debater o reajuste das passagens.O secretário, no entanto, estava em Caruaru, no Agreste, e a reunião não aconteceu.
Desde o último dia 19, o anel A custa R$ 2,80 - antes era R$ 2,45 - e o B, que custava R$ 2,35, ficou a R$ 3,85. A entrada da imprensa no prédio da secretaria foi proibida pela polícia.
Os manifestantes saíram da Praça do Derby às 10h, bloqueando a Avenida Agamenon Magalhães por cerca de 20 minutos, inicialmente apenas a pista em direção a Boa Viagem e depois no sentido contrário. O trânsito ficou complicado desde a Ilha do Leite.
Depois, o grupo seguiu pela Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti para pegar a Avenida Conde da Boa Vista. A passeata foi pacífica.
Apesar de ter prometido ir ao Palácio do Campo das Princesas para protocolar um pedido de audiência com o governador Paulo Câmara (PSB) sobre o reajuste, a passeata entrou na Gervásio Pires. O grupo entrou no prédio da secretaria que engloba o Grande Recife Consórcio, órgão fiscalizador do transporte coletivo na Região Metropolitana.
Após passeata, integrantes da Frente de Luta pelo Transporte Público ocuparam o prédio da Secretaria das Cidades. http://goo.gl/QwaK1dPosted by JC Trânsito on Friday, 29 January 2016
JUSTIÇA - O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Frederico Neves, assinou, nessa quinta-feira (28), a suspensão da liminar que revogava o aumento das passagens na Região Metropolitana do Recife. A decisão foi após pedido da Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE), nessa quinta-feira (27).
Após ter tido negado o pedido de vistas das planilhas de custos que basearam o aumento, o estudante Marcio Morais, integrante da Frente de Luta pelo Transporte Público e membro do Conselho, acionou a Justiça pedindo a suspensão dos efeitos da reunião. O juiz José Marcelon Luiz e Silva acatou a solicitação nessa terça-feira (26), em decisão de caráter liminar. Porém, a decisão do magistrado foi derrubada por Neves antes mesmo de começar a vigorar. A Frente afirmou que recorrerá ao Plenário.