Casarão nas Graças restaurado pela UPE

O imóvel construído no início do século 20, na Avenida Rui Barbosa, estava abandonado há dez anos. Em maio, reabrirá as portas como centro cultural da universidade
Do Jornal do Commercio
Publicado em 24/04/2012 às 7:45
Foto: Foto: Guga Matos/JC Imagem


Fechado e sem uso há dez anos, o casarão de número 1599 da Avenida Rui Barbosa, nas Graças, Zona Norte do Recife, reabre as portas em maio como uma unidade da Universidade de Pernambuco (UPE). O sobrado, construído no início do século 20, estava destruído e foi restaurado para funcionar como centro cultural da instituição. No imóvel, também serão instalados o Programa de Línguas e Informática, o Pré-Vestibular (Prevupe) e o Instituto de Apoio à UPE (Iaupe).

O memorial vai ser implantado aos poucos, mas o Prevupe, o Iaupe e o Programa de Línguas e Informática estarão no novo endereço em duas semanas. "Estamos só aguardando a ligação da energia elétrica e da rede de lógica para providenciar as mudanças", diz o professor Otto Benar, coordenador do Iaupe. A entidade assumiu a obra de recuperação do telhado, coberta, fachada, instalações elétrica e hidráulica.

Foto: Guga Matos/JC Imagem
Imóvel do início do século passado, na Rui Barbosa, foi restaurado pela UPE - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Imóvel do início do século passado, na Rui Barbosa, foi restaurado pela UPE - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Imóvel do início do século passado, na Rui Barbosa, foi restaurado pela UPE - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Imóvel do início do século passado, na Rui Barbosa, foi restaurado pela UPE - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Imóvel do início do século passado, na Rui Barbosa, foi restaurado pela UPE - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Imóvel do início do século passado, na Rui Barbosa, foi restaurado pela UPE - Foto: Guga Matos/JC Imagem

 

Conhecido no passado como Palacete dos Amorins, o casarão era a residência de um comerciante português. A família do comendador Amorim viveu no local até os anos 30 ou 40, de acordo com pesquisa dos arquitetos Fernando Guerra e José Luiz Mota Menezes, que dividem o projeto de restauração com Ana Ferreira e Marina Russel. Numa das portas internas ainda se vê a letra A desenhada, símbolo da família.

Quando deixou de ser moradia, o casarão abrigou uma escola experimental do Estado e depois serviu como sede da Secretaria de Justiça de Pernambuco, de 1999 a 2002. No fim da manhã de ontem, o reitor da UPE, Carlos Calado, visitou o sobrado restaurado, acompanhado de assessores. "Esse é um patrimônio que ficou abandonado e agora estamos restituindo aos pernambucanos", declara Carlos Calado.

Portas, janelas e o teto decorado estão reformados. Mas ainda faltam quatro lustres decorativos para as salas. O soalho do primeiro pavimento está pronto. Porém, é preciso restaurar o ladrilho inglês do piso de cômodos do andar térreo, além de recompor jarrões e globos que decoravam a janela do primeiro andar. "São ações que serão feitas posteriormente e não impedem o funcionamento do imóvel", informa Otto Benar.

A obra começou em agosto do ano passado. O sobrado, antes desbotado e pichado, teve a fachada pintada de ocre escuro com detalhes brancos e se destaca na avenida. O Prevupe e o Programa de Línguas e Informática deixarão a reitoria da UPE. O Iaupe, instalado perto do Hospital Oswaldo Cruz, vai alugar salas no casarão.

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