Agricultores fazem passeata para discutir reforma agrária

Os manifestantes se concentram em frente a SRTE, na Agamenon Magalhães, e segue em caminhada até o Incra, na Rosa e Silva
Do JC Online
Publicado em 20/05/2014 às 10:05
Os manifestantes se concentram em frente a SRTE, na Agamenon Magalhães, e segue em caminhada até o Incra, na Rosa e Silva Foto: Foto: Guga Matos/ JC Imagem


Atualizada às 16h12

Agricultores ligados a Federação Nacional Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) realizaram uma caminhada pelas ruas do Recife na manhã desta terça-feira (20). Um grupo se concentrou na frente da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), na Agamenon Magalhães e seguiu pela via até o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Rosa e Silva. No local, eles se encontraram com um outro grupo que estava na frente  do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe), no Cordeiro, e seguem de ônibus até o Incra. 

A tarde, membros da Fetape se reuniram com o secretário estadual de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, José Aldo dos Santos, representantes do Incra Petrolina, Incra Recife e Iterpe. O grupo espera quais respostas vão receber, de acordo com a pauta de reivindicações.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte (CTTU), os agricultores se concentraram na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, complicando o trânsito no local. A manifestação é organizada para cobrar de órgãos dos governos Estadual e Federal o retorno a discussão a uma série de reivindicações relacionadas à reforma agrária. 

Agricultores vindos de outras regiões de  Pernambuco participam do ato. A mobilização se repete em todo o país e faz parte da 20ª Edição do Grito da Terra Brasil (GTB), organizada pela Contag e suas Federações (Feds_matia_palvr), entre elas a Fetape (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco), nos 26 estados e Distrito Federal, simultaneamente.

Durante a passeta, o trabalhadores realizaram panfletagem, mostrando as reivindicações da categoria. Entre as exigências estão o retorno à assistência técnica, fiscalização das condições de trabalho dos assalariados rurais eimplementação das Diretrizes para a Reestruturação Socioprodutivas da Zona da Mata. 

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