Cerca de 200 guardas municipais realizam uma assembleia-protesto na manhã desta segunda-feira (10) no pátio da Câmara Municipal do Recife, na Rua Princesa Isabel, na Boa Vista, área central. A categoria ainda suspendeu parte das atividades e apenas 30% do efetivo está nas ruas. A reivindicação dos profissionais é a revisão do novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimento (PCCV), implantado em setembro.
O grupo pretende permanecer no local até que o presidente da Casa, o vereador Vicente André Gomes, assine um termo de compromisso com a categoria. "Só vamos sair daqui quando o presidente se comprometer a marcar uma reunião com o prefeito. Caso isso não ocorra, vamos montar barracas e acampar", explica o coordenador do PCCV, Everson Miranda.
Uma das queixas dos guardas é falta de definição da carga horária. Com a lei 17955/13, ficou estabelecido o reajuste de 40% no valor dos salários e aumento de duas horas diárias de trabalho. Os 890 profissionais, então, trabalhariam 8 horas diárias, 40 semanais e 160 mensasis. Segundo eles, no entanto, não foi estabelecido o horário de trabalho e não são pagas as horas extras. "Nós queremos que a prefeitura defina essa carga horária, porque nós estamos trabalhando extra sem receber", coloca Everson.
Outra queixa é em relação à promoção dos profissionais. Segundo a categoria, 400 guardas foram promovidos, mas o reajuste salarial está abaixo do cargo ocupado.