Policiais civis fazem passeata e negociam com governo do Estado

Governo apresentará contraposta às reivindicações da categoria no dia 25 de junho. Nova assembleia será realizada no dia 26
Do JC Online
Publicado em 18/06/2015 às 21:23
Governo apresentará contraposta às reivindicações da categoria no dia 25 de junho. Nova assembleia será realizada no dia 26 Foto: Foto: Sinpol-PE/ Divulgação


Em meio a uma paralisação de 24 horas, centenas de policiais civis pernambucanos realizaram uma manifestação na tarde desta quinta-feira (18) para expor à população as melhorias trabalhistas que reivindicam junto ao governo do Estado.

O grupo saiu em passeata da sede do sindicato da categoria, em santo Amaro, até o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, onde uma comissão formada pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, o vice, Rafael Cavalcanti, e o deputado Joel da Harpa foi recebida por representantes do governo.

Após a reunião, os policiais decidiram aguardar o próximo encontro com o governo, marcado para o dia 25 de junho, para definir os rumos do movimento. Uma nova assembleia está agendada para o dia 26, quando o grupo decidirá se entra ou não em estado de greve. Até lá, os policiais afirmaram que não realizarão nenhuma outra paralisação. 

REIVINDICAÇÕES

Os policiais civis do Estado pedem melhores condições de trabalho, equiparação da gratificação de risco de vida em 225% para todos os policiais, modificações no Plano de Cargos e carreiras, entre outros pontos.

Em protesto, num período de 30 dias, a categoria cruzou os braços três vezes contra a recusa do governo em negociar. O grupo também mantém a Operação Polícia Cidadã, deflagrada em abril, que exige que os policiais trabalhem apenas dentro de suas funções e de acordo com leis específicas, o que não tem sido cumprido em Pernambuco.

Durante o São João, o sindicato também vai incentivar os policiais que não quiserem cumprir longas jornadas fora do seu turno a não receber as diárias em troca de sua folga. Caso o policial se sinta coagido, o Sinpol disponibilizará seu departamento jurídico para possíveis intervenções.

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