Depois de alguns dias em silêncio, a Polícia Civil voltou a se pronunciar sobre a morte da garota Beatriz. O crime ocorre no último dia 10 e chocou a população de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, que aguarda ansiosa pela conclusão do caso.
No entanto, a expectativa foi frustrada. Durante a coletiva de imprensa, realizada nesta quarta-feira (23), na 26ª Delegacia Seccional, o delegado não apresentou nenhuma novidade. Marcione Ferreira disse que irá dar continuidade às investigações com a exclusividade que o caso requer. “Já se encontra bastante adiantada a investigação. Mais de 50 pessoas já foram ouvidas aqui na delegacia. Inúmeras perícias já foram realizadas e ainda faremos outras. Nós ainda estamos aguardando peritos do Recife que irão comparecer a Petrolina”, destacou o delegado.
Segundo ele, este não é um caso simples de ser solucionado. “Estamos procurando afunilar as linhas de investigação que a gente tem. Vou pedir paciência tanto para a família, quanto para a imprensa e para a população em geral”, comentou.
Questionado sobre a arma do crime, o delegado disse que ainda não tem o laudo conclusivo. “Tudo o que havia na arma do crime, na faca, foi colhido pela polícia, tudo que fosse possível ser extraído daquela faca foi feito”, explicou, dizendo que não tem nada oficial ainda. O delegado preferiu não revelar a quantidade de perfurações sofridas pela garota.
Beatriz Angélica foi morta a facadas dentro de uma festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora de Petrolina, um dos mais tradicionais do Estado. O crime teve grande repercussão na Região.