Disque-denúncia ajuda polícia a encontrar menina levada pelo pai de SC

A menina estava desaparecida há um ano e foi encontrada em Sergipe. A polícia de PE estava investigando o caso desde dezembro porque suspeitava-se de que ela estaria em Ipojuca
JC Online
Publicado em 01/02/2017 às 11:33
A menina estava desaparecida há um ano e foi encontrada em Sergipe. A polícia de PE estava investigando o caso desde dezembro porque suspeitava-se de que ela estaria em Ipojuca Foto: Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem


A Polícia Civil de Pernambuco apresentou, na manhã desta quarta-feira (1º), os detalhes sobre o resgate de uma criança de 4 anos que havia sido levada pelo pai da cidade de Joinville, em Santa Catarina, para Aracaju, em Sergipe, em janeiro de 2016. A menina Sarah Brenda Martiniano estava desaparecida desde janeiro de 2016 e foi encontrada em situação de miséria. As investigações tiveram início no Estado porque em dezembro do ano passado havia a informação de que a menor estava Ipojuca, no Grande Recife.

De acordo com o delegado Ademir de Oliveira, do Departamento de Proteção à Criança e o Adolescente de Pernambuco (DPCA), a polícia constatou que a menina não estava em Ipojuca após buscas exaustivas e recebeu uma informação por meio do Disque-Denúncia de que a real localização era a praia de Atalaia, na cidade de Aracaju. A equipe levantou nomes e endereços de parentes do pai de Sarah, Gilberto Augusto Caseiro, 53,  e se deslocou para Sergipe no dia 25 de janeiro. "Durante três dias trabalharam lá na investigação da localização do pai e da criança. Na sexta-feira, dia 27, encontraram na praia de Coroa do Meio".

Criança foi encontrada em situação de miséria em Aracaju

Ao ser abordado, o pai da menina não reagiu, segundo o delegado. Em seguida, os policiais acolheram a menina e foram até a casa onde os dois estavam morando. "A criança estava em uma casa muito humilde, em uma situação de miséria, o pai está desempregado e catava latas na praia, mas ela está bem fisicamente, já foi examinada, não há sinais de violência", explicou Ademir de Oliveira.

O pai de Sarah, Gilberto, pode não responder por crime nenhum, como explica o delegado. "Não tem contra ele nenhum crime porque quando ele estava com a criança não havia a guarda, a provisória só foi concedida em abril e ele não foi citado porque não se sabia onde ele se encontrava". No entanto, a polícia de Sergipe está responsável pelo caso.

Disque-Denúncia

Além de atender pelos telefones (81) 3421-9595, no Recife, e (81) 3719-4545 em Caruaru, o Disque-Denúncia Pernambuco também recebe informações da população também pela internet. No site, é possível o envio de denúncias durante 24h, todos os dias da semana.


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