Comerciante denuncia que filho foi morto por engano pela PM no Cabo

Ajudante de pedreiro teria sido confundidos com assaltantes, que estavam roubando sua casa e fazendo a família de refém, quando foi morto com um tiro
JC Online
Publicado em 18/06/2018 às 12:37
Ajudante de pedreiro teria sido confundidos com assaltantes, que estavam roubando sua casa e fazendo a família de refém, quando foi morto com um tiro Foto: Foto: Cortesia


Um homem teria sido morto a tiros por engano pela Polícia Militar (PM) na manhã desse domingo (17) no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo o pai, o ajudante de pedreiro Rosinaldo de Lima e Silva, de 35 anos, foi confundido com assaltantes que roubavam a casa da família.

De acordo com a polícia, no início da manhã três suspeitos armados chegaram na casa do pai da vítima, que fica na Rua 10, no bairro de Malaquias. Ao entrarem na casa do comerciante, fizeram ele, a esposa e um vizinho de reféns. Lá, os suspeitos reviraram toda a casa a procura de dinheiro e bens de valor.

A polícia foi acionada por outras pessoas que perceberam a movimentação na residência. Quando o efetivo chegou no local, os suspeitos fugiram por um beco que fica ao lado da casa. As vítimas que estavam sendo feitas de reféns indicaram por onde os bandidos haviam fugido. Rosinaldo de Lima, que não sabia do assalto, estava estendendo roupas no quintal de casa quando teria sido confundido pelos policiais com um dos bandidos.

De acordo com o comerciante, os policiais foram para o beco e ele ouviu um disparo. Logo em seguida, um dos PMs retornou para a casa com as mãos na cabeça. Rosinaldo foi atingido no peito. Ele foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cabo, mas não resistiu.

Segundo populares, antes de chegar na casa das vítimas, os suspeitos teriam abordado um homem que passava na rua. O veículo usado por eles era clonado e foi abandonado na rua após o crime. Na casa da família, eles se passaram por policiais que estavam investigando uma denúncia de contrabando para conseguir entrar.

Investigação

A PM que a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) está investigando o caso e que, se for necessário, será instaurado um procedimento interno para avaliar a ação dos policiais. Confira na íntegra. 

 

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