Pernambuco confirma 148 casos de microcefalia relacionados ao zika

Ao todo, 1.871 casos de microcefalia foram notificados em todo o Estado entre o dia 1º de agosto de 2015 e o dia 16 de abril de 2016
Do JC Online e Estadão Conteúdo
Publicado em 20/04/2016 às 12:14
Ao todo, 1.871 casos de microcefalia foram notificados em todo o Estado entre o dia 1º de agosto de 2015 e o dia 16 de abril de 2016 Foto: Foto: Guga Matos/JC Imagem


Entre o dia 1º de agosto de 2015 e o dia 16 de abril de 2016, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram, por detecção laboratorial, 148 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika em Pernambuco. Outros 76 deram negativo e três foram inconclusivos, totalizando 218 testes realizados. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (20) pela Secretaria Estadual de Saúde.

Ao todo, 1.871 casos de microcefalia foram notificados em todo o Estado no período. Desses, 772 (41%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia, mas só 333 casos foram confirmados.

A cidade do Recife concentra a maior quantidade de notificações até agora, foram 324. Desse total, 104 foram descartados, 161 estão sendo investigados e 59 foram confirmados. Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, (RMR), vem em seguida com 114 casos notificados. No município,

Desde o dia 2 de dezembro de 2015, quando a notificação de casos de gestantes com manchas vermelhas, chamadas de exantemas, tornou-se obrigatória, até o dia 16 de abril, 135 municípios de Pernambuco registraram 3.978 casos de grávidas com esse quadro clínico. Desse total, 22 gestantes possuem detecção de microcefalia intra-útero. O exantema não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.

AEDES AEGYPTI - Dados preliminares do novo boletim de dengue, zika e chikungunya mostram que o ritmo de transmissão dessas doenças começou a apresentar uma discreta queda no País. "Os indicadores levam a crer que a curva de transmissão começa a baixar", afirmou o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. Isso significa que as taxas das doenças continuam a aumentar, mas em um ritmo menor do que nas últimas semanas.

 

 

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