Helder Vasconcelos mostra o processo criativo do próximo solo dele

Artista participa do 18º Festival Internacional de Dança do Recife e apresenta a pesquisa "Foco", no Teatro Hermilo Borba Filho
Do JC Online
Publicado em 24/10/2013 às 6:00


"Viajo por muitas estradas. Trafego na tradição, no contemporâneo. Por onde ando, tudo que tenho vai comigo. Não tiro nada de lugar nenhum. Está tudo em mim". O depoimento publicado no site do músico, ator e dançarino Helder Vasconcelos combina bastante com a pesquisa que o pernambucano desenvolve para criar o seu novo solo, ao lado de parceiros como João Tragtenberg e Filipe Calegário, que cuidam da produção da parte tecnológica. Com trupés, Helder toca instrumentos digitais. Os sons se misturam, a tradição está junto ao contemporâneo; ele dança e toca ao mesmo tempo. Nesta quinta-feira (24/10), às 19h, Helder dá uma amostra deste processo criativo. A apresentação, no Teatro Hermilo Borba Filho, faz parte do 18º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR), que também tem como atração do dia o espetáculo Por um fio, do grupo Mimulus (MG).

O próximo trabalho de Helder ainda não tem nome, mas o título da pesquisa é Foco. A obra encerrará a trilogia iniciada com Espiral brinquedo meu (2004) e Por si só (2007). "Estou considerando que elas formam uma trilogia de solos autobiográficos. O fio condutor deste espetáculo é a música. O do primeiro foi o teatro e, o do segundo, a dança. Este processo está na dança também, mas tenho o desejo de entrar na música. Como estou neste mergulho do processo de criação, não tenho certeza do que vai acontecer ainda. Não é o formato clássico do show de música, mas eu queria criar circunstâncias para que ele também pudesse circular no mundo da música", explica Helder, lembrando o início da pesquisa: "A busca começou em 2006, com a criação do Por si só. Eu já tinha o desejo de ter um som que seria gerado com os pés. Este desejo continuou e surgiu o contato com o professor Geber Ramalho, que coordena o grupo de pesquisa Mustic (ligado ao Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco). Felipe e João fazem parte do grupo e trabalharam comigo".

O texto completo está no Caderno C desta quinta-feira (24/10), no Jornal do Commercio.

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