O fazer artesanal de derreter diversos tipos de plásticos, moldá-los como uma miniescultura e, na última etapa, fotografá-los – como um pintor que eterniza na tela determinada plasticidade – é o principal trunfo das criações de Breno César. O fotógrafo, como é mais conhecido, mostra-se um artista múltiplo na exposição Paixão plástica, por trabalhar a alquimia de diferentes linguagens, da escultura à pintura. A mostra, que será inaugurada hoje, às 19h, no Centro Cultural Correios, torna-se ainda mais interessante quando se leva em consideração toda a minuciosidade do processo criativo.
Tudo começou quando Breno tinha 14 anos. Mexia com pincéis, tintas e telas, para reproduzir o que era visível aos olhos. Há 10 anos, entrou em contato com a fotografia (analógica e digital) e, desde então, procura clicar imagens abstratas, que tirem do espectador a noção do objeto fotografado. “Eu queria experimentar a tinta na fotografia e comecei a brincar com a textura das coisas”, conta Breno.
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