Ícone de uma geração, a música Faroeste caboclo já nasceu épica e cinematográfica quando foi composta por Renato Russo, em 1979, e gravada, oito anos, depois por sua banda, Legião Urbana, no álbum Que país é este? – 1978/1987. O próprio autor falava que queria vê-la adaptada para a telona. (Nota: antes de continuar a leitura vale a pena conferir a canção).
Na conversa miúda entre cinéfilos havia uma expectativa predominantemente negativa sobre o filme Faroeste caboclo. Apesar de não ser uma obra-prima (e quem disse que todo filme deve ser?), o longa-metragem dedica um olhar importante sobre diversas questões, muitas delas sérias, como a formação do povo brasileiro e as distorções das relações sociais, e outras mais leves, porém, não menos relevantes, como a influência da cultura pop contemporânea na vida dos jovens do País.
O romance de João de Santo Cristo com sua amada Maria Lúcia de certa forma enfraquece uma leitura mais séria. Porém, o filme valerá muito mais ao espectador se este for assisti-lo preparado para entender uma perspectiva mais politicossocial.
Leia a matéria e a crítica completas na edição desta sexta-feira (31/5) do Caderno C do Jornal do Commercio