Além da parada da diversidade, o Recife agora tem, no seu calendário anual, outro evento voltado para dar visibilidade às minorias LGBTTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros): o Recifest – 1º Festival de Cinema da Diversidade Sexual, que começa hoje, no Cinema São Luiz, com uma programação literalmente diversificada.
Além da exibição de longas e curtas-metragens nacionais e internacionais, o evento também promove oficinas, debates e palestras, com o intuito de politizar questões sociais normalmente abordadas em clima de festa em movimentos como a parada gay recifense. Na sexta-feira, por exemplo, haverá a palestra Mídia e diversidade sexual, com a participação da repórter especial do Jornal do Commercio Fabiana Moraes.
Os filmes, selecionados pelo realizador paulista Ricky Mastro e produtor de cinema Alexandre Soares, também geram reflexões sobre temas como identidade sexual, transsexualidade, homofobia, homoafetividade, lesbianismo, entre outros.
“É muito bom comemorar as conquistas alcançadas pelos grupos LGBTTT, mas é preciso que haja um espaço para pensar essas questões. O Recifest surgiu para isso”, explica uma das organizadoras do evento, Clara Angélica. Com Rosinha Assis, ela leva à frente o projeto que foi idealizado pelo ator e produtor Rutílio de Oliveira, falecido no ano passado. Ele será a personalidade homenageada pelo evento.
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