Charlie Sheen anunciou em seu twitter a vontade de ser vice na chapa de Donald Trump, líder na lista de pré-candidatos do Partido Republicano à presidência dos EUA. Para o ator, que completa 50 anos nesta quinta (3), ele e o magnata, conhecidos por suas opiniões radicais e polêmicas, formariam uma ótima dupla na condução do país.
Esta é a última provocação, pelo menos até agora, do comediante, que é também roteirista e produtor de cinema e TV e, ao que parece, ex-noivo da atriz pornô Brett Ross.
Nascido Carlos Irwin Estevez, em Nova York, filho do também ator Martin Sheen, Charlie Sheen nem sempre foi sinônimo de problema. Antes de seu intenso e constante envolvimento em escândalos com drogas, prostitutas, brigas domésticas, prisões e internações, ele despontou no cinema como um talento promissor em Amanhecer Violento, 1984; Platoon, 1986; Wall Street - Poder e Cobiça, 1987; Os Jovens Pistoleiros, 1988.
Em Top Gang - Ases Muito Loucos, de 1991, aparece seu talento para o humor, que depois, na TV, ele explora ao infinito na série Two and a Half Men, no ar de 2003 a 2011.
Sucesso absoluto, além de receber cerca de US$ 1,25 milhão por episódio e ter participação nos lucros, Charlie Sheen foi demitido após ofender os produtores numa sequência de insultos que dominou as redes sociais.
Irmão do também ator Emilio Estevez, Charlie lançou na TV, em 2012, a série Tratamento de Choque (Anger Management), na qual fazia um ex-atleta que vira terapeuta especializado em controle de raiva. Seriam dez temporadas, mas o seriado foi cancelado na segunda, e terminou em dezembro de 2014.
No cinema, os últimos filmes de Charlie Sheen foram As Loucuras de Charlie e Machete, ambos de 2013.