Quase todos os fãs da série Harry Potter já lamentaram o fato de nunca ter recebido a famosa carta de aceitação na escola de magia Hogwarts. No dia 7 de junho, em resposta a um tuíte, a escritora escocesa J. K. Rowling comentou, no seu modo sempre mágico, a frustração: “Pessoas que dizem que nunca receberam sua carta de Hogwarts: vocês receberam a carta. Você foram a Hogwarts. Todos nós estivemos lá juntos”.
A comoção de todos foi imediata: ir para Hogwarts foi o sonho de muitos leitores em suas infâncias e adolescências e, de certa forma, quase uma geração inteira pode conhecer o mundo fantástico da escola, de personagens como Harry, Hermione e Rony e de feitiços, cervejas amanteigadas e quadribol. Nesta sexta (25/6), quando o primeiro livro da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal completa 18 anos do seu lançamento no Reino Unido em uma simbólica maioridade, não é difícil de ver como esse universo mágico continua a gerar fãs e manter-se em constante movimento.
Quando foi primeiro publicado, Harry Potter teve uma tiragem de apenas 500 exemplares – 300 deles destinado a bibliotecas. Talvez fosse impossível adivinhar que, em pouco tempo, a série se tornaria uma febre completa, gerando legiões de comunidades em fóruns da internet, filmes e livros paralelos. Atualmente, são mais de 450 milhões de exemplares vendidos, traduzidos em 73 idiomas, e a versão para os cinemas, com oito filmes, arrecadou mais de 7,7 bilhões de dólares.
Rowling, ainda que esteja dedicada agora à literatura policial, tanto escrita em seu nome como pelo pseudônimo Robert Galbraith, ainda continua atualizando seu universo. A última novidade foi falar um pouco mais sobre os tios de Harry, Valter e Petúnia, que criaram o garoto depois da morte dos seus pais. O casal nunca se deu bem com o bruxo porque Petúnia teve uma relação difícil com a irmã e com a magia, além de ter dificuldade de contar ao marido sobe o lado mágico da família. Num jantar, quando Valter perguntou que carro Thiago Potter, pai de Harry, dirigia, ouviu a resposta brincalhona: “Uma vassoura”. Ele achou que era uma mentira e nunca perdoou os parentes.