Meu encontro com o rei Reginaldo Rossi

Cantora e jornalista paulista relembra o encontro com o cantor quando ela morava no Recife
Stela Campos
Publicado em 07/01/2014 às 9:50



Quando alguém abre a porta da casa, logo vejo um carro esparramado no jardim, quase entrando pela porta de vidro no meio da sala. Sou recebida por duas moças na varanda, onde um velho soundsystem toca uma música de Reginaldo Rossi. Pergunto por ele e digo que sou a jornalista de São Paulo que iria entrevistá-lo conforme havia sido combinado com seu agente. Uma das moças me acompanha e gentilmente pede que eu aguarde na sala porque o “ rei” ainda está dormindo. Sim, elas se referem a ele como “rei”. “Ele chegou tarde ontem, sabe?”. Olho novamente para o carro e pergunto: ele dirige?. “Sim, ele mesmo”. Penso, a farra deve ter sido boa. 

O relógio marca uma da tarde, o horário previamente agendado, mas nem sinal do “rei”. Na sala espaçosa, da casa térrea, cercada de muro branco, em frente à praia em Piedade, no Recife, observo penduradas na parede várias fotos dele com celebridades. “Viu o Julio Iglesias? “, pergunta uma das moças, uma assistente tipo faz tudo. Ela e a outra moça zanzam pela casa o tempo todo cantarolando as músicas dele, que não param de tocar. O tempo passa e meio sem graça uma delas me pede calma porque ninguém simplesmente acorda o “rei”. Ele tem o seu próprio tempo e decide quando quer levantar. “Fica chateada não, viu?”. 

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