Gerlane Lops convida a baiana Mariene de Castro no projeto Samba de PE

Evento realizado na sede do Galo da Madrugada homenageia, nesta edição, Dona Selma do Coco
Karol Pacheco
Publicado em 11/04/2015 às 8:34
Evento realizado na sede do Galo da Madrugada homenageia, nesta edição, Dona Selma do Coco Foto: Foto: Divulgação


Gerlane Lops, fazendo as vezes de produtora musical, saiu ontem de uma entrevista numa emissora de rádio e correu para o estúdio Abbey Road, na Tamarineira, para deixar tudo pronto para o ensaio. Com a banda afinada, ela esperou Mariene de Castro chegar. Tudo isso para deixar o repertório nos trinques para o projeto Samba de PE, marcado para as 18h de hoje. Na sede do Galo da Madrugada, Gerlane - na realidade, cantora – recebe a baiana e homenageia Dona Selma do Coco.

“Estou feliz por receber Mariene. Ela tem um trabalho belíssimo, que admiro bastante e encanta muito. É a força da mulher brasileira”, comemora. Sobre Dona Selma, uma das coquistas mais reverenciadas da cultura popular de Pernambuco, Gerlane festeja: “Vai ser muito mais que especial. Dona Selma já está com a idade um pouco avançada, já não tem a quantidade grande de shows, por conta de sua saúde. O Galo (da Madrugada) também tá superfeliz de recebê-la.”

Dona Selma do Coco faz um pocket show, de 20 ou 30 minutos, adianta Gerlane. Em seguida, a cantora pernambucana volta ao palco, antecedendo a baiana. “Mariene também vem desse samba de roda, esse suingue baiano, essa divisão rítmica”, compara. 

A banda é desenhada pela própria Gerlane: Ricardo Lima (violão), Anderson do Carmo (cavaco), Artur Silva (bateria), Nego Tom (pandeiro e congas), Raoni Borges (pandeiro) e Tom Tom (tantã e surdo). Além dos músicos de sempre, o acordeonista Diógenes foi escalado especialmente para hoje. “É como um carinho que a gente vai fazer para o show, na apresentação da Mariene, que usa muito acordeom no som dela. Quero aproveitar para cantar Xodó, que gravei no meu DVD (Da branca, gravado em 2010)”, adianta.

Mariene desembarcou no Aeroporto dos Guararapes ontem, almoçou e foi direto ao estúdio. Ela volta ao Recife depois de ter se apresentado, no dia 20 de novembro, no Pátio de São Pedro em evento comemorativo ao Dia da Consciência Negra. “Fui superbem-recebida aqui e, toda vez que chego, sinto o ar da arte, da musicalidade. Estou muito feliz de voltar”, diz.

“Conheço o coco de Pernambuco. Já escuto as coisas de Dona Selma há muito tempo. Adoro a cultura popular. Essa cultura do Brasil me interessa muito, está no meu trabalho, e fico feliz”, diz Mariene.

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