Pally Siqueira entre o cinema, a TV e as artes plásticas

A atriz de 23 anos, nascida no Sertão de Pernambuco, recebeu o JC no Rio de Janeiro para uma conversa sobre escolhas e transformações
Adriana Victor
Publicado em 19/06/2016 às 7:00
Foto: Foto: Adriana Victor


Nem Ipanema ou Copacabana, trânsito ou barulho: o caminho tem uma ladeirinha estreita de paralelepípedos cercada por verde e com o Cristo a espreita. É num desses lugares que só o Rio de Janeiro parece ser capaz de nos apresentar que a atriz Pally Siqueira pinta quadros enormes. Um casal de atores, amigos da pernambucana de Arcoverde e donos do apartamento do Humaitá, emprestou o espaço para que ela fizesse seu ateliê. Na tardinha carioca, Pally sua muito enquanto usa tintas e pincéis. A pergunta: pintar é como água para você? “Como ar”, devolve rápido.

Aos 23 anos, a moça que nasceu no Sertão, morava em Caruaru, no Agreste, e estudava no Recife alimentando o sonho de ser neurocientista acabou indo parar na novela da Globo. Mas antes de ser Bárbara de Totalmente Demais, Pally chegou às telas de cinema. Estimulada por uma amiga, topou fazer o teste e foi selecionada para atuar em Big Jato, filme de Cláudio Assis, baseado no livro de Xico Sá que já estreou em algumas cidades brasileiras. No Recife, deverá entrar em cartaz na próxima quinta (23). 

“Fiz o teste, não falei pra ninguém – não acreditei que fosse dar em nada”, confessa Pally (que chama-se Palloma). “Acabou que deu, que eu me descobri.” Da descoberta ao encantamento: “A troca com as pessoas, a magia do set, entrar em um universo suspenso no tempo, conhecer a magia do cinema – tudo é muito bacana”.

A artista plástica também entrou em ação durante as filmagens de Big Jato: usando a técnica em que mistura café líquido como aquarela, ela reproduziu os rostos de parte do elenco. 

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