Secretários do Tesouro da Eurozona se reúnem segunda para debater referendo grego

Celebração deste encontro do Euroworking group, instância preparatória ao encontro de 19 ministros das Finanças da zona do euro, foi confirmada
Da AFP
Publicado em 05/07/2015 às 18:08
Celebração deste encontro do Euroworking group, instância preparatória ao encontro de 19 ministros das Finanças da zona do euro, foi confirmada Foto: Foto: LOUISA GOULIAMAKI/ AFP


Uma reunião de secretários do Tesouro da zona do euro será celebrada na segunda-feira, no dia seguinte ao referendo sobre as medidas propostas pelos credores a Atenas, às quais os gregos parecem ter dito não, informou à AFP uma fonte europeia.

A celebração deste encontro do Euroworking group, instância preparatória ao encontro de 19 ministros das Finanças da zona do euro, foi confirmada enquanto os primeiros resultados parciais do referendo davam 20% de vantagem do "Não" sobre o "Sim" ao plano apresentado pelos credores da Grécia.

Na quarta-feira, através do chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, os ministros das Finanças dos países-membros da união monetária manifestaram o desejo de aguardar os resultados do referendo antes de examinar um novo pedido de ajuda feito por Atenas.

Eles falaram brevemente por telefone no dia seguinte ao vencimento, em 30 de junho, do segundo plano de ajuda à Grécia, que entrou em 'default' ao não ter pago o 1,5 bilhão de euros devidos ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Jeroen Dijsselbloem se mostrou pessimista sobre a possibilidade de a Grécia permanecer na zona do euro, na hipótese da vitória do "Não" no referendo. "Nós estamos prontos para ajudar a Grécia (...) se a Grécia, seus políticos e seu povo estiverem prontos a aceitar medidas desagradáveis", havia dito, na quinta-feira, Dijsselbloem, ministro das Finanças holandês, durante uma discussão perante o Parlamento nacional.

"Se não o quiserem, não existe nenhuma base para um novo programa de ajuda e a questão será saber se existe uma base para que a Grécia permaneça na zona do euro", acrescentou. "Caso não (...), será extremamente difícil para a Grécia", reforçou Dijsselbloem.

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