O petróleo subiu nesta quarta-feira (11) e alcançou seu maior valor do ano, depois que o governo americano anunciou queda nas reservas e em sua produção.
Em Nova York, o barril de "light sweet crude" (WTI) para junho ganhou US$ 1,57, a US$ 46,23, valor que não era alcançado desde novembro passado.
No mercado de Londres, o barril de Brent para julho aumentou US$ 2,08, a US$ 47,60.
Os preços aproveitaram "dados muito surpreendentes" sobre a oferta dos Estados Unidos, disse Matt Smith, da ClipperData.
Na última semana, as reservas comerciais diminuíram em 3,4 milhões de barris, chegando a 540 milhões. Ao mesmo tempo, recuaram as reservas de gasolina e de destilados e, para completar, a produção voltou a ser menor pela quinta semana consecutiva.
"O mercado está cada vez mais atento aos riscos sobre a oferta", comentou Phil Flynn, do Price Futures Group, lembrando que os incêndios florestais do Canadá reduziram a extração de cru em uma zona de areias betuminosas.
"A isso, soma-se a Nigéria, onde várias coisas aconteceram" e que afetaram a produção do maior país produtor de petróleo da África, afirmou Matt Smith.
"Depois do ataque a uma instalação na semana passada, a produção recebeu outro golpe hoje, devido ao vazamento detectado em um oleoduto", acrescentou.