A produção industrial cresceu em 10 dos 14 locais pesquisados na passagem de julho para agosto, informou nesta quarta-feira, 08, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os avanços mais acentuados foram registrados por Rio Grande do Sul (4,2%), Goiás (3,3%) e Espírito Santo (3,2%).
Ceará (2,8%), Pernambuco (2,7%), Paraná (2,1%), Pará (2,0%) e São Paulo (0,8%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional no período (0,7%), enquanto Santa Catarina (0,5%) e Minas Gerais (0,1%) mostraram avanços mais moderados.
Por outro lado, Amazonas (-4,5%), Bahia (-4,2%), Rio de Janeiro (-1,6%) e Região Nordeste (-1,2%) assinalaram as taxas negativas em agosto em relação ao mês anterior, após todas as regiões, sem exceção, terem apontado crescimento em julho.
Anual
Na comparação com agosto de 2013, o setor industrial havia tido queda de 5,4% na produção. Esse movimento foi acompanhado por 11 das 15 regiões pesquisadas nesta comparação. Os recuos mais intensos foram registrados por Paraná (-10,3%), devido à produção de veículos automotores e de produtos alimentícios; Bahia (-9,7%) e São Paulo (-8,6%), também diante do desempenho ruim de veículos; e Amazonas (-8,0%), com destaque para equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, outros equipamentos de transporte e bebidas.
Rio Grande do Sul (-7,4%), Santa Catarina (-6,0%) e Minas Gerais (-5,5%) também assinalaram quedas mais acentuadas do que a média nacional, enquanto Região Nordeste (-4,1%), Ceará (-1,3%), Pernambuco (-1,1%) e Rio de Janeiro (-0,7%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas.
Por outro lado, Espírito Santo (13,7%) assinalou o avanço mais intenso em agosto ante igual mês de 2013, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo. Os demais resultados positivos foram observados no Pará (6,0%), Goiás (3,7%) e Mato Grosso (0,1%).