CNDL: lojista espera alta de 3% em venda a prazo no Natal

Nos anos anteriores, as expansões foram de 2,37% (2012 ante 2011), de 2 33% (2011 ante 2010) e de 10,89% (2010 ante 2009)
Karol Albuquerque
Publicado em 28/10/2014 às 16:13
Nos anos anteriores, as expansões foram de 2,37% (2012 ante 2011), de 2 33% (2011 ante 2010) e de 10,89% (2010 ante 2009) Foto: Foto: JC Imagem


A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) projetam que as vendas a prazo no período do Natal de 2014 devem crescer 3% na comparação com 2013. Se as expectativas dos lojistas se confirmarem, as vendas devem praticamente repetir o crescimento do ano passado, quando a alta verificada foi de 2,97%. Nos anos anteriores, as expansões foram de 2,37% (2012 ante 2011), de 2 33% (2011 ante 2010) e de 10,89% (2010 ante 2009).

CNDL e SPC apontam que o varejo apresentou desempenho modesto na maior parte das datas comemorativas de 2014 e sofreu com as vendas no período da Copa do Mundo e os lojistas esperam alavancar as vendas no Natal para recuperar o prejuízo. "A inflação tem pesado no bolso dos consumidores. Os juros se encontram num patamar elevado e a massa salarial já não cresce com tanto vigor como nos últimos anos, o que desaquece as vendas. Ainda assim, em virtude da injeção extra de capital com o pagamento do abono de Natal e com as tradicionais compras de última hora, as vendas para o fim do ano devem ser melhores do que nas demais datas festivas de 2014. A expectativa dos lojistas é de que as perdas acumuladas ao longo do ano sejam recuperadas no período natalino", afirma Roque Pellizzaro Junior presidente da CNDL.

Pellizzaro aponta que o período natalino é caracterizado por beneficiar praticamente todos os segmentos da economia, de maneira homogênea. "No Natal, é comum que o consumidor direcione seus gastos aos mais variados bens e serviços. Ele pode comprar uma roupa nova, quitar dívidas, revisar o carro da garagem, dar um vinho de presente e até começar uma reforma. Dessa forma, todas as engrenagens giram para fazer a máquina econômica funcionar", diz o presidente da CNDL.

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