A indústrias de bens de capital e de consumo duráveis tiveram as maiores altas em setembro em relação a agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A primeira cresceu 1,9%, e a segunda registrou expansão de 8%. As duas, no entanto, cresceram a partir de um patamar mais baixo, pois acumulam as maiores quedas em 12 meses e durante 2014, além de registrar quedas expressivas na comparação com o mesmo mês de 2013.
Quando analisadas as categorias econômicas, a queda registrada em setembro na comparação com agosto foi concentrada nos bens intermediários, que tiveram retração de 1,6% na produção. Os bens de consumo registraram expansão de 1%. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis tiveram alta de 0,8%.
Na comparação com o mesmo mês de 2013, os resultados foram negativos para praticamente todas as categorias, com a exceção dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis, que subiram 1,6%. O pior resultado nesta base de comparação ocorreu entre os bens de capital, de -7,9%, seguido dos bens de consumo duráveis, com -7,3%.
Em 2014, a produção de bens de consumo duráveis acumula queda de 9,6%, a maior entre todas as categorias, enquanto os bens de capital registram retração de 8,2%. Novamente, os semiduráveis e não duráveis foram exceção e apresentaram taxa positiva, de 0,2%, que se repete no resultado acumulado em 12 meses.
Assim como no acumulado deste ano, no resultado que leva em conta o ano iniciado em outubro de 2013 até setembro de 2014, os bens de consumo duráveis tiveram a queda mais acentuada, de 7,6%. Nesse período, os bens de capital caíram 4,3%, os bens intermediários, 2,2% e os bens de consumo, 1,7%.