Em sua segunda prévia de novembro, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), teve alta de 0,72%, superando o 0,13% do mesmo período do mês anterior. Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas, e se referem ao período que vai de 21 de outubro a 10 de novembro.
O IGP-M é índice conhecido como inflação do aluguel: é usado como referência de reajuste na maioria dos contratos de locação.
A diferença no resultado de novembro foi concentrada principalmente no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que saiu de taxa de 0,03% para 0,93%. Os três bens que compõem esse índice apresentaram altas em suas taxas de variação. Os bens finais subiram de 0,31% para 0,41% com a alta de preços dos alimentos in natura, enquanto os bens intermediários, que passaram de -0,12% para 0,93%, foram puxados pelos materiais e componentes para a manufatura. Já as matérias primas brutas saltaram de uma variação de -0,12% para 1,56%. Soja, milho e bovinos deram as maiores contribuições para essa alta.
Outro índice que compõe o IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor subiu 0,43% na segunda prévia de novembro, contra 0,40% no mesmo período de outubro. Essa alta foi caracterizada por aumentos na taxa de variação em cinco das oito classes de despesa, com o principal peso no grupo educação, leitura e recreação, que trocou uma queda de 0,31% por uma expansão de 0,41%.
Habitação, despesas diversas, vestuário e transporte também subiram mais do que no mês passado. As altas foram explicadas pelo aumento da inflação nas tarifas de eletricidade residencial, alimentos para animais domésticos, calçados e tarifas de ônibus urbanos.
Terceira parte do IGP-M, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), foi o único a subir menos na segunda prévia de novembro, com 0,15%, ante 0,14% de outubro. O custo de mão de obra ficou estável, enquanto os materiais equipamentos e serviços registraram 0,30%, ante 0,31% de outubro.