A participação da remuneração das famílias na composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu de 41,6% em 2010 para 42,2% em 2011. Em 2005, essa proporção era 38,9%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, houve também (no mesmo período) uma queda no rendimento misto bruto, isto é, a renda obtida por autônomos e empregadores. Se, em 2010, esses rendimentos respondiam por 8,5%, em 2011 eles passaram a representar 8,3%.
Segundo o pesquisador do IBGE, Cristiano Martins, esses dados mostram um aumento da oferta de trabalhos formais naquele período no país. “Ainda se observa a tendência em que formalização aumenta. As pessoas saem de empregos sem carteira assinada – ou da condição de autônomos – e passam para empregos com carteira”, disse.