Taxa média do cheque especial chega a 10,9% em abril

Maior elevação, de 7,64%, ocorreu no Banco do Brasil com o índice passando de 9,16% (em março) para 9,86% (em abril)
Da AFP
Publicado em 16/04/2015 às 12:49
Maior elevação, de 7,64%, ocorreu no Banco do Brasil com o índice passando de 9,16% (em março) para 9,86% (em abril) Foto: Foto: Fotos Públicas


Os juros sobre o cheque especial cobrado pelos sete principais bancos do país – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal (Caixa), HSBC, Itaú, Safra e Santander – aumentaram em média 0,35 ponto percentual de março para abril, subindo de 10,55% para 10,9%. A maior elevação, de 7,64%, ocorreu no Banco do Brasil com o índice passando de 9,16% (em março) para 9,86% (em abril).

Os dados são do levantamento feito pela Fundação Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. Eles apontam ainda que os correntistas do Bradesco estão pagando 0,76% mais sobre o que pagavam em março com a taxa fixada em 10,63%.

Já na CEF, o uso do cheque especial ficou 5,62% mais caro ao passar de 8,19% para 8,6%. No HSBC, houve alta de 2,02% com a alteração de 12,37% para 12,62% ao mês. O banco Itaú corrigiu o índice em 0,76%. Em março cobrava 10,56% e, em abril, 10,64%.

No Banco Safra, a taxa saltou de 9,75% para 10,4%, aumento de 6,67%. O banco Santander corrigiu a taxa de 13,24% para 13,49%, o que significa elevação de 1,89% sobre março último.

Em relação ao empréstimo pessoal, a taxa média ficou em 6,02% ao mês, a mesma praticada por essas instituições, no mês anterior. A única correção foi observada no Banco Brasil onde a taxa subiu de 5,11% para 5,15%, alta de 0,78%.

O Procon lembra que, em sua última reunião, ocorrida nos dias 3 e 4 de março, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 12,25% para 12,75% ao ano, alta de 0,5 ponto percentual. O órgão alerta que o consumidor deve evitar novos empréstimos, especialmente, na modalidade cheque especial. E sugere que o ideal é priorizar o acerto de débitos e evitar o acúmulo de dívidas.

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