O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, foi evasivo ao ser questionado na manhã desta quarta-feira (30), sobre quais as saídas o governo deve buscar para o rombo no Orçamento de 2016 provocado com o reajuste do salário mínimo. "Tudo isso está sendo equacionado pelo Ministério do Planejamento", limitou-se a responder, após reunião com o ministro do Planejamento, Valdir Simão.
Nessa terça-feira (29), a presidente Dilma Rousseff assinou decreto que aumenta o salário de R$ 788 para R$ 880 a partir de 1º de janeiro. O custo do reajuste para o governo será de R$ 30,2 bilhões, sendo que R$ 2,9 bilhões não estão previstos na Lei Orçamentária Anual de 2016 e precisarão ser equacionados.
Rossetto afirmou que o encontro com Simão foi uma reunião de trabalho e que nela foi debatida a eficiência de gestão e Previdência Social.