Os mercados domésticos abriram a quinta-feira, 25, tendo que processar uma bateria de notícias negativas, envolvendo também o mundo corporativo, mas o clima, por enquanto, não é de aversão a risco generalizada. O dólar à vista opera em queda, acompanhando o movimento ante pares do real. Às 9h30, o dólar à vista caía 0,50%, a R$ 3,9380. O dólar para março caía 0,38%, a R$ 3,9410.
O Ibovespa futuro está no vermelho, mas a alta das bolsas europeias e dos futuros de Nova York pode ajudar a conter o nervosismo, em meio a balanços negativos no Brasil e a uma nova fase da Operação Zelotes, que tem como alvo a Gerdau. O presidente da empresa, André Gerdau, foi levado para depor na Polícia Federal, em São Paulo. Além disso, devem pesar nesta quinta na Bolsa o petróleo em baixa e a queda do minério de ferro.
A taxa de desemprego veio mais alta em janeiro do que a de dezembro, mas dentro das estimativas e fica em segundo plano nos mercados. A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,6% em janeiro de 2016, a mais alta para o mês desde 2009, quando estava em 8,2%. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (7,20% a 8,70%), mas abaixo da mediana de 7,90%. Em dezembro de 2015, a taxa de desocupação foi de 6,9%.