Os remédios já estão 2,64% mais caros, como reflexo de parte do reajuste de 12,50% autorizado para entrar em vigor a partir de 1º de abril. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril, divulgado nesta quarta-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O item se destacou no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que saiu de alta de 0,70% em março para 1,32% em abril. Outros aumentos relevantes no grupo foram de plano de saúde (1,06%), artigos de higiene pessoal (0,70%) e serviços laboratoriais e hospitalares (0,66%).
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve a maior alta em abril depois de Alimentação e Bebidas (1,35%). Já Habitação registrou recuo (-0,41%), puxado pela queda na energia elétrica. Houve, por outro lado, elevação de 0,98% na taxa de água e esgoto, influenciada pelas regiões metropolitanas de Recife (9,21%), onde a tarifa foi reajustada em 10,69% a partir do dia 20 de março, e de Curitiba (4,70%), com reajuste de 10,48% em 1º de abril.
Destaques nos demais grupos
Nos demais grupos, destacam-se os aumentos dos itens TV, som e informática (1,69%); artigos de limpeza (1,42%); emplacamento e licença (0,75%); empregado doméstico (0,69%); roupa feminina (0,57%); conserto de automóvel (0,48%); e ônibus urbano (0,37%)
No item ônibus urbano (0,37%), Porto Alegre (8,00%) foi a região que exerceu mais influência sobre o resultado nacional, devido ao reajuste de 15,38% sobre as tarifas em vigor desde 30 de março.