O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 44,1% em fevereiro para 43,6% em março, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (25), pelo Banco Central. A instituição começou a fazer o levantamento em março de 2005 e o retrato sobre o nível de dívidas brasileiras passou a ser incorporada na nota de crédito pelo BC em agosto de 2015. Os dados de março foram divulgados apenas nesta quarta-feira (25).
O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses e incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento apresentou uma alta em 25,1%, ficando em 19,1% da renda anual. Em fevereiro, o endividamento sem as dívidas imobiliárias estava em 25,5%.
Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) manteve-se estável em 21,6%. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda passou de 19,2% em fevereiro para 19,1% em março.