O dólar reduziu a alta frente ao real no período vespertino com otimismo do mercado em relação ao ambiente doméstico, o que contrabalançou o nervosismo vindo do exterior antes da divulgação do relatório de empregos norte-americano, previsto para a manhã desta sexta-feira (07).
No segmento à vista, o dólar encerrou em alta de 0,12%, aos R$ 3,2233, não muito distante da mínima, de R$ 3,2206 (+0,04%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,051 bilhão.
Na avaliação de profissionais de câmbio, a perspectiva de aprovação, sem grandes obstáculos, da PEC do teto de gastos e as avaliações positivas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre a economia contiveram a alta do dólar frente ao real durante o período vespertino.
Lá fora, por outro lado, os avanços da divisa norte-americana foram justificados pela tensão que precede a divulgação do "payroll" e os possíveis efeitos dos dados de emprego na política monetária dos Estados Unidos.
No mercado futuro, o contrato do dólar para novembro teve alta de 0,08%, aos R$ 3,2475, com giro de US$ 12,649 bilhões. No menor valor da sessão, a divisa dos EUA chegou aos R$ 3,2410 (-0,12%).