A alta de 0,13% na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio foi a taxa mais baixa para o mês desde 2006, quando tinha subido 0,10%, informou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Considerando todos os meses, o IPCA de maio foi o mais baixo desde novembro de 2018, quando caiu 0,21%.
Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses pelo IPCA desacelerou de 4,94% em abril para 4,66% em maio. Em maio de 2018, o IPCA foi de 0,40%.
A desaceleração da inflação medida pelo IPCA na passagem de abril para maio foi puxada pela deflação no grupo Alimentação e Bebidas, informou o IBGE.
Os gastos das famílias com alimentação passaram de alta de 0,63% no quarto mês do ano para queda de 0,56% em maio. A contribuição do grupo para a inflação saiu de 0,16 ponto porcentual para -0,14 ponto porcentual no período.
Os custos da Alimentação fora de Casa subiram apenas 0,03% em maio. Ao mesmo tempo, os alimentos para consumo no domicílio recuaram 0,89%.
As famílias pagaram menos pelo tomate, que caiu 15,08% após a alta de 28,64% em abril, e pelo feijão carioca, que acentuou a queda de 9,09% no quarto mês do ano para declínio de 13,04% em maio.
As frutas (-2,87%) também recuaram mais intensamente do que em abril (-0,71%).
Por outro lado, o leite longa vida (2,37%) e a cenoura (15,74%) subiram em maio, após apresentarem quedas (-0,30% e -0,07%, respectivamente) em abril.