Setor de seguros tem alta de 8,4% no faturamento no primeiro semestre

Este é o maior crescimento registrado na receita do setor desde 2015, segundo a CNseg
Agência Brasil
Publicado em 02/09/2019 às 18:56
Contratação de seguro de vida cresceu mais de 100% entre 2018 e 2020, segundo a Susep Foto: Pixabay


O setor nacional de seguros arrecadou no primeiro semestre deste ano R$ 125,4 bilhões, alta de 8,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Na avaliação do presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, esse é o maior crescimento registrado na receita do setor desde 2015. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (2) pela CNseg e não incluem a arrecadação do Seguro DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) e da Saúde Suplementar.

Coriolano informou que o resultado apurado no acumulado janeiro/junho deste ano é decorrente da expansão de 5,5% do segmento de Danos e Responsabilidades e de 9,3% do segmento de Cobertura de Pessoas. No primeiro, tiveram destaque no semestre os seguros Marítimos e Aeronáuticos (+32,4%); Crédito e Garantias (+29,5%); Responsabilidade Civil (+20,7%); Rural (+11,9%); e Patrimonial (+11,5%). Já o ramo de Automóveis, considerado a principal carteira de seguros de propriedade, apresentou queda de 0,7% no acumulado dos seis primeiros meses deste ano.

No segmento de Pessoas, os Planos de Risco evoluíram 12,8%, enquanto os seguros VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Garantidor de Benefício Livre) subiram, respectivamente, 8,2% e 5,7%.

Considerando os últimos 12 meses, o setor teve incremento de 3,1% sobre igual período anterior, encerrado em junho de 2018.

Junho

De acordo com a CNseg, a arrecadação do setor em junho alcançou R$ 21,9 bilhões, sem DPVAT e Saúde Suplementar, mostrando crescimento de 15,6% sobre junho do ano passado.

Os números do mês revelam queda de receita de 3,9% entre as apólices de Danos e Responsabilidades e, em contrapartida, alta de 27,4% nas coberturas de Pessoas, devido à recuperação mensal dos Planos de Acumulação (+35,4%) e dos Planos de Risco (+13,7%).

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