Senai faz parceria com instituto alemão para fazer uma rede de centros de inovação e de tecnologia

Pernambuco terá uma unidade de engenharia de software
Maria Luiza Borges
Maria Luiza Borges
Publicado em 01/07/2013 às 12:38
Foto: Maria Luiza Borges/JC
Pernambuco terá uma unidade de engenharia de software Foto: Foto: Maria Luiza Borges/JC


ALEMANHA - O Brasil vai ganhar, até 2015, uma rede composta por centros de inovação (voltados para a pesquisa e desenvolvimento) e por centros tecnológicos (para testes e certificações de produtos) para atender às necessidades da indústria. O anúncio da criação desses centros ­– alguns já em processo de instalação – foi feito nesta segunda-feira na Alemanha pelo presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi. Os centros estão sendo moldados a partir da experiência alemã do Instituto Fraunhofer, instituição que realiza pesquisa e análises para indústrias alemãs de todos os portes – de gigantes como a Siemens ou a Bosch a pequenas e médias empresas.

A rede terá 24 Centros Senai de Inovação (CSIs), instalados em 14 Estados. Em Pernambuco, por exemplo, vai funcionar um CSI na área de engenharia de software. A previsão do presidente da Federação da Indústria de Pernambuco, Jorge Côrte Real, é que ele esteja operando em 2015. A área já está definida (em Santo Amaro, próximo ao local onde hoje funciona a vice-governadoria do Estado) e o projeto, praticamente pronto. E terá a participação do Cesar, da universidade e do Porto Digital.

Além dos centros de inovação, serão instalados Centros Senai de Tecnologia (CSTs). O foco nesse caso é a realização de testes laboratoriais, consultorias técnicas e desenvolvimento de produtos e processos industriais. "Vocês não têm ideia de quantas empresas brasileiras enviam seus produtos para fora do país para fazer um análise simples de seus produtos. Há um déficit na balança de pagamentos de R$ 18 bilhões ao ano só nesse setor, são recursos que enviamos para fora do país para fazer testes que deveriam ser feitos no Brasil", detalha o gerente executivo de Inovação e Tecnologia do Senai, Jefferson Gomes.

Domingos pesquisa para a gigante Airbus. O objetivo é otimizar a fabricação de componentes de turbinas de aviação (a pesquisa também pode ser aplicada em turbinas a gás, para geração de energia). "O objetivo é conseguir produzir componentes em menos tempo, com mais tecnologia e - principalmente - com muita qualidade", resume. Um sonho para qualquer indústria, de qualquer porte.

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