O Cone Suape iniciou as obras do Cone Multicenter, voltado para o setor de serviços, agora em fase de terraplanagem. Os trabalhos deveriam ter sido iniciados no segundo semestre do ano passado, mas, de acordo com o diretor comercial do Cone, Fernando Perez, houve um atraso devido a ajustes no projeto e a impedimentos climáticos.
O Cone Multicenter irá abrigar um hotel (não mais dois, como previa o projeto inicial), policlínica, centro de convenções, shopping, escritórios e estacionamento. Perez informa que a expectativa é entregar as obras no segundo semestre de 2017.
O hotel terá operação da bandeira Tryp by Wyndham, marca de hotéis urbanos com mais de 110 empreendimentos em cidades da Europa e América do Sul, como Madrid, Barcelona, Paris, Berlim, Lisboa, Frankfurt, Buenos Aires, São Paulo e Montevidéu. Serão 288 quartos, numa estrutura de térreo mais oito pavimentos, com perfil executivo superior.
Já a operação do centro de convenções, com 21 mil m² e um restaurante, ficará a cargo da Transamérica, responsável, entre outras operações, pela administração e gestão do Transamérica Expo Center, em São Paulo. O shopping, por sua vez, terá 7,3 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e contará com uma praça de alimentação. A gestão será da LMS|TGI, empresa local, à frente, por exemplo, do Shopping Guararapes, Armazéns do Porto e Empório Gourmet Reserva do Paiva. O estacionamento terá capacidade para abrigar 2,8 mil veículos, atendendo todo o complexo.
Sobre o atual contexto econômico do Brasil e as perspectivas de negócios para o Cone Suape, o diretor Perez comenta que “não há dúvidas de que o cenário afeta os investimentos”. Mas frisa que “muita coisa ainda está acontecendo, são projetos e investimentos que já foram feitos e estão agora num período de entrega ou maturação”.
Ele destaca ainda a importância hoje de se reduzir custos e aumentar eficiência, o que requer, defende, uma infraestrutura mais adequada. “Quando o cobertor fica curto, você é obrigado a criar soluções mais eficientes, e isso leva as empresas a procurarem alternativas”, argumenta. Perez calcula, com base em informações repassadas por companhias instaladas no Cone, que a redução média de custos operacionais no condomínio está acima de 10%.