Dilma defende aprovação do ajuste fiscal e Petrobras em Pernambuco

Presidente também fez a defesa da refinaria Abreu e Lima
Franco Benites
Publicado em 29/04/2015 às 6:41
Presidente também fez a defesa da refinaria Abreu e Lima Foto: Guga Matos/JC Imagem


Enganou-se quem pensou que a presidente Dilma Rousseff (PT) deixaria de lado dois dos principais “calos” do governo federal em sua passagem por Goiana. No discurso que proferiu na inauguração da fábrica da Jeep no município da Mata Norte, a petista citou o ajuste fiscal enviado ao Congresso e a Petrobras (veja o vídeo com trechos do discurso da presidente).

“Os ajustes são conjunturais. Eles são necessários e estamos determinados a implementá-los e, com eles, a implementar as condições para garantir a expansão não só da nossa infraestrutura, mas também do mercado e da indústria automobilística”, declarou.



Essa não foi a primeira vez que Dilma aproveitou uma agenda pública para discursar em defesa do ajuste fiscal. Além do mais, em março, durante uma reunião com os governadores do Nordeste em Brasília, a presidente pediu para que os gestores  intercedessem junto a suas respectativas bancadas federais pela aprovação do pacote de medidas.

A Petrobras foi citada no discurso logo após a presidente afirmar que Goiana, a exemplo do Complexo Industrial e Portuário de Suape, recebeu recursos do governo federal. Como heranças dessa ajuda, Dilma  citou o Estaleiro Atlântico Sul e a refinaria Abreu e Lima, esse último empreendimento listado nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

“Tenho orgulho de dizer que a Petrobras está, não só, apurando, mas virando uma página na questão da Operação Lava Jato. Quero me referir à a refinaria Abreu e Lima, que já está funcionando, e que se constitui em um elemento fundamental para que aqui se instale e se desenvolva uma indústria petroquímica. Sua importância vai muito além do aumento da produção de diesel no Brasil. A existência dessa refinaria vai permitir a implantação de um polo industrial de excepcional localização”, falou.

A presidente afirmou que não ignorava as “dificuldades e desacelaração que o Brasil passa”, mas permeou o discurso de declarações otimistas sobre as condições que o governo criará para a atração de novas indústrias.

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