Com balanços examinados pela auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) as subsidiárias da Petrobras PetroquímicaSuape e Citepe divulgaram prejuízos em suas operações durante o ano de 2014, parte disso impactado pelos atos de corrupção levantados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal. As duas empresas fazem parte do Polo Petroquímico instalado no Complexo de Suape.
A PetroquímicaSuape reportou prejuízo de R$ 1,250 bilhão no ano passado e a Citepe registrou um resultado negativo de R$ 2,656 bilhões no período. O prejuízo da Citepe é 10 vezes maior do que o registrado em 2013 (R$ 215 milhões), enquanto o da PQS, quase duas vezes e meia maior: R$ 555 milhões).
De acordo com a PQS, a companhia reconheceu no exercíco de 2014 uma baixa no montante de R$ 35,9 milhões de "gastos capitalizados referente a valores pagos adcionalmente na aquisição de ativos imobilizados em períodos anteriores". Já a Citepe, reconheceu uma baixa de R$ 56,9 milhões.
As duas empresas explicam que não é possível identificar os valores de cada pagamento realizado no escopo dos contratos com empreiteiras e fornecedores que possuem custos adiconais e quais os perídos em que eles foram realizados. Por isso, as companhias adotaram metodologia desenvolvida pela Petrobras para estimar o valor total de gastos adicionais.
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